5 LIÇÕES DE LIDERANÇA QUE SE APRENDE COM A ARTE DE SER MÃE

Já pensou bem na quantidade de decisões, de táticas de negociação ou o malabarismo em termos de organização que envolve ser mãe? Há princípios de gestão familiar que não pode deixar de aplicar enquanto líder.

Abaixo seguem as cinco lições de Nellie Akalp que é uma empreendedora especializada em empresas de pequena dimensão nos EUA, autora e oradora, fundou e é CEO da CorpNet.com, empresa através da qual Nellie e a sua equipa ajudam empresários prevenientes dos 50 Estados americanos.

Nellie diz que enquanto empreendedora e líder, encontra constantemente inspiração nos lugares mais engraçados: na fila da mercearia, enquanto se exercita e até mesmo quando está com os seus quatro filhos. Você não imagina as lições que pode aprender sobre como gerir uma empresa com o simples facto de ser mãe!

1. Não temos de ser populares para sermos líderes eficazes. É normal que, pelo menos uma dúzia de vezes por dia, um dos meus filhos esteja amuado comigo. Ou porque não deixei um deles estar mais tempo em frente ao computador, ou porque disse não à minha filha quando me perguntou se podia ir a uma festa sexta-feira à noite… Por vezes, os meus filhos não concordam com as minhas decisões. O mesmo se passa com os funcionários de uma empresa. Não temos de ser os melhores amigos das nossas crianças – ou dos nossos colaboradores – para conseguirmos que as coisas avancem. Basta sabermos que estamos a tomar decisões tendo em mente o bem-estar e o que é melhor para a nossa equipa.

2. Sermos bons ouvintes. Quer esteja a ouvir a minha filha adolescente a contar o mais recente desgosto amoroso ou a triste história de um cliente, aprendi que estar presente e ser simpático ajuda a construir a confiança. Não estou a tentar resolver o problema da minha filha ou o do meu cliente, mas só pelo simples fato de estar a ouvir mostro que me importo. Prestar atenção pode, de fato, fazer-nos ganhar pontos extra com os clientes; eu tento ouvir realmente o que me estão a dizer para que, mais tarde, quando nos encontrarmos, eu possa perguntar como está a saúde da mãe de um deles, como estão a correr os treinos de futebol do filho de outro, etc.

3. Estarmos disponíveis, mas com limites. Os meus filhos sabem que eu faria qualquer coisa por eles. Mas também sabem que não é boa ideia acordarem-me a meio da noite sem terem um bom motivo. Da mesma forma, os meus clientes sabem que faço tudo por eles… dentro de limites. Não respondo a e-mails ou atendo o telefone depois do horário de trabalho, e nos fins de semana ou nas férias, e espero que os meus clientes me respeitem por isso. É importante que os clientes saibam que tenho uma vida fora do trabalho, e que reconheçam a diferença entre a gestão da minha empresa e a gestão da minha vida familiar.

4. Capacitar a equipe é uma situação win-win. Em casa, ensino os meus filhos a resolverem os problemas. Eles têm as suas responsabilidades, e o meu marido e eu incentivamo-los a desenvencilharem-se sem estarem a pedir-nos ajuda a todo passo. No trabalho, capacito a minha equipe para que tomem as melhores decisões possíveis para os clientes e a empresa – não quero que pensem que têm de me pedir apoio de cada vez que precisam de tomar uma decisão. Resultado: tanto as minhas crianças como os meus colaboradores se sentem capacitados e sabem que tenho confiança neles. Sei que são capazes de fazer o que é melhor para todos, e eles sentem-se bem sabendo que confio neles.

5. Por vezes precisamos do nosso espaço. O meu marido e eu tiramos tempo só para nós de forma regular no sentido de termos um pouco de espaço para respirar, não só em relação às crianças mas também ao negócio (que gerimos em conjunto). Apesar de amarmos os nossos filhos e adorarmos o que fazemos, também reconhecemos que somos mais do que pais e empresários. Somos marido e mulher, bem como duas pessoas que gostam de uma boa refeição e um bom momento de qualidade juntos.

Ser um líder tem a ver com a questão de equilíbrio. Não se pode fazer algo bem se é só nisso que se concentra. Ter tempo a sós ou com o cônjuge – recuperar antigos passatempos, por exemplo – pode tornar-nos pessoas mais completas e bem-dispostas em relação a cada aspeto da nossa vida.

Pesquisa e Edição

Jackson Baia

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