1 – ME ACEITAR
Esse foi um grande tópico para mim, o mais difícil de todos. Na adolescência sempre me comparava com outras pessoas, e acabava me sentindo mal e me achando feia. Não usava roupa curta porque me achava muito branquela e de pernas roliças. Depois fui crescendo, e adicionei a minha lista o meu horror ao meu cabelo, passei anos lutando contra ele, fui ruiva, morena, mais loira, menos loira, cortei muitas vezes… curto, médio, longo, a verdade é que nada me satisfazia porque o problema não era externo, era interno.
Com o tempo, percebi que eu não tinha nada de errado com a minha aparência, e que era uma pessoa com qualidades e defeitos. Me aceitei como sou e a minha felicidade e entusiasmo com essa minha forma de ver a vida me torna mais feliz.
2 – QUEM VIVE DE PASSADO É MUSEU
Roubei essa frase da minha irmã…. Algumas coisas que erramos servem para nos ensinar algo que temos que aprender. Quando falo com meus clientes, vejo que muitas pessoas vivem cheia de rancores e culpa do que viveram no passado. A verdade é que enquanto ficamos olhando o passado, vivemos em um estado de preocupação e esquecemos de olhar o presente. E nós só temos controle do presente, não é mesmo? Não destruo a minha felicidade colocando emoções e pensamentos em algo que não vale a pena.
3 – DAR VALOR AS EXPERIÊNCIAS
É muito fácil cairmos na armadilha de pensarmos que possuirmos algo vai nos fazer feliz. Dinheiro nos traz segurança e é algo bom, não entenda mal.
Porém, a realidade é que muito tentadoramente podemos cair na armadilha de querer cada vez mais coisas… é infinita a sensação. Recebemos incentivos de todos os lugares nos dizendo para comprar mais, para querer mais, pois nunca será o suficiente.
Temos muitas coisas que muitas vezes não preenchem o espaço de uma vida vazia.
Aprendi que a felicidade se forma através das experiências, pois elas no ajudam a formar nossa identidade e criar memórias duradouras que não são replicáveis ou facilmente compradas.
A felicidade está quando fazemos algo que amamos, então não coloque o seu valor sobre o que as pessoas pensam que você deve ter.
4 – SER SELETIVA
As nossas companhias nos afetam imensamente. Muitos amigos sabem que eu acredito em “energias”, e não tem nada mais detruidor do bom humor e boas vibes do que pessoas de energia negativas.
Jim Rohn nos ensinou: “Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”, e vejo que pessoas que se sentem mais felizes levam isso muito a sério.
Por mais que sejamos adultos, recebemos influência das atitudes, pensamentos e a forma como outras pessoas levam a vida. Se o seu ambiente é positivo e ambicioso, você tem mais chances de estar se sentindo bem do que em um ambiente infeliz e fracassado.
Seja uma pessoa que inspira outros, e conviva com pessoas que te inspiram. Eu aprendi que minimizar interações com pessoas que não valem a pena me deixa mais feliz e com tempo para me dedicar a quem realmente merece a minha atenção.
5 – MEIO VAZIO OU MEIO CHEIO?
Não deixe as pequenas questões do dia-a-dia drenarem a sua felicidade. Não se pode controlar tudo, portanto não deixe que aborrecimentos tomem parte da sua mente que pode ser reservada a questões muito mais importantes.
Algumas dificuldades são parte da vida. Assim como os altos e baixos do nosso batimento cardíaco nos mantêm vivos, os altos e baixos fazem parte do nosso desenvolvimento pessoal.
Quando algo te aborrecer, pergunte-se: “Isso realmente importa? A maneira como estou dando importância está correta?
Não fique encasquetado buscando a validação das pessoas, ninguém pode te dizer o que é primordial e essencial para você.
Por isso, tome cuidado em dar valor demais as coisas que não importam. Descobri que sempre terão pedras no caminho, e a forma como dou valor as pedras podem me desviar de olhar o belo caminho da vida.
Essas foram as mudanças que minha amiga fez ao longo dos anos para se transformar em uma pessoa mais realizada e feliz.
E você? Quais são as suas cinco dicas?
Sucesso!!!
Jackson Baia